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O olho de Orus (numérico)
Uma imersão mística no coração da sabedoria perdida do antigo Egito, onde templos, símbolos e ciclos cósmicos revelam os segredos de uma ciência espiritual capaz de transformar a consciência humana.
2.99 €
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Description
Se o Esfinge, as pirâmides e os hieróglifos escondessem um conhecimento ancestral sobre os ciclos do tempo, a geometria sagrada e a natureza da alma?O olho de Hórus convida você para uma viagem iniciática através dos santuários esquecidos do Nilo – de Abidos a Dendera, de Kom Ombo a Saqqara – para descobrir uma ciência espiritual de profundidade vertiginosa. Baseada na unidade entre a matéria e o espírito, este conhecimento milenar nos revela que o corpo humano é um templo, que a pedra vive e que todo o cosmos vibra com uma consciência única.
Inspirado pelos ensinamentos da série “O olho de Orus, escola dos mistérios”e os trabalhos da Doutora Bourquin esse obra de ficção propõe uma interpretação livre dessas sabedorias esquecidas. Ela explora a ideia de que os Antigos possuíam uma “tecnologia da alma” para acompanhar a evolução da consciência.
Um livro fascinante que mistura arqueologia misteriosa, simbolismo sagrado e ensinamentos esotéricos, para aqueles que sentem que a verdade nunca morre — ela dorme, esperando o olhar que a saberá acordar.
Additional information
Número de páginas | 68 |
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Capítulo 1: O Legado Perdido da Atlântida
A mão do grande sacerdote roçou os símbolos gravados na estela de basalto. Sob a carícia dos seus dedos, a pedra pareceu acordar. As veias de quartzo incendiaram-se com uma luz azulada, revelando mapas celestes, alinhamentos estelares, ciclos gravados na rocha como os batimentos secretos do tempo.
Na Sala do Despertar, escavada no coração da montanha sagrada, cada parede carregava a marca de um saber imemorial. Ali, os sacerdotes da escola de Naacal, guiados por Chiquitet Arelis Vomalites, formavam as mentes com a paciência do vento esculpindo os picos.
Da observação paciente dos astros havia nascido uma ciência dos ciclos cósmicos — um conhecimento que, ao longo das gerações, aprendeu a ler o sopro das estrelas como se decifra um pulso. Essa ciência possuía uma vida própria: respirava, movia-se e participava da harmonia do mundo. Cada fórmula, cada símbolo, cada traçado de alinhamento vibrava como um nervo no corpo de um organismo cósmico.
As colunas, talhadas segundo ângulos de uma precisão sagrada, captavam uma vibração sutil — a pulsação do próprio mundo. Acima, as lâmpadas de cristal suspensas nas abóbadas difundiam uma luz ritmada, como se respirassem no mesmo fôlego que a Terra.
Debaixo dessas abóbadas de basalto ecoava uma memória vibratória, uma tecnologia esquecida cujas fundações repousavam sobre a unidade secreta entre matéria e espírito.
Então o céu se rasgou.
Um rugido subiu das entranhas da Terra, profundo como a respiração do mundo. As lâmpadas de cristal começaram a oscilar, projetando sombras dançantes, como se as paredes tentassem fugir. Depois veio o vento — um vento louco, descontrolado, que arrancava as pedras dos telhados como folhas mortas.
Os mais antigos, aqueles que haviam traçado os ciclos do grande retorno, ergueram os olhos para as constelações. Seu olhar não traía nem medo nem surpresa.
Eles sabiam.
Pois não era a primeira vez.
As grandes catástrofes retornam em intervalos regulares, como as marés do tempo cósmico. Cada era carrega em si as sementes de seu fim, e cada queda contém a promessa de um recomeço.
Seus arquivos falavam de um mundo submerso antes deles, de outro ainda mais antigo, e de outro antes daquele.
A Terra inteira já havia sido coberta, remodelada, esquecida.
E agora, o ciclo se fechava.
O mar ergueu-se.
Não foi uma onda, mas um muro de água alto como dez montanhas, engolindo os cais, os templos, os bairros baixos com um rugido ensurdecedor. As barragens de granito, construídas para resistir às piores tempestades, desintegraram-se como areia. As torres mais orgulhosas dobraram-se e quebraram-se, seus blocos imensos reduzidos a seixos na boca do oceano.
Lá fora, era o fim de um mundo. Os navios voavam como gravetos antes de se espatifarem contra os penhascos. As árvores centenárias, arrancadas, giravam em redemoinhos de espuma. A água subia, subia mais, engolindo as últimas colinas onde famílias inteiras se haviam refugiado. Seus gritos perdiam-se no uivo do vento.
Mas no coração do caos, as arcas resistiam.
Concebidas segundo uma geometria sagrada, elas desviavam a fúria das ondas como uma rocha desvia a corrente. Sua forma arredondada absorvia os impactos, sua estrutura interna canalizava as forças telúricas.
Esses refúgios são matrizes energéticas, cápsulas de sobrevivência concebidas para atravessar os séculos, para carregar a memória.
Na sala do Conselho, os mapas de mármore negro racharam-se. Chiquitet Arelis Vomalites ergueu os olhos para a abóbada onde gotas começaram a pingar entre as juntas de pedra. Um jovem aprendiz tremia, até que uma mão firme pousou em seu ombro.
“Olha”, murmurou o velho mestre.
“E lembre-se.”
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