O DINHEIRO NÃO EXISTE (numérico)

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“O dinheiro não existe” é uma obra provocadora que põe em questão a nossa perceção do dinheiro. O autor afirma que o dinheiro é uma ficção colectiva, uma construção mental sem existência tangível. Ele explora como esta ilusão molda as nossas vidas, as nossas sociedades e os nossos valores. O livro examina o dinheiro segundo diferentes ângulos: filosófico, histórico, psicológico e económico.

O DINHEIRO NÃO EXISTE (numérico)

"O DINHEIRO NÃO EXISTE" é uma obra ousada que transcende as fronteiras entre ensaio filosófico, análise econômica e narrativa iniciática. O autor consegue brilhantemente transformar um tema frequentemente visto como árido – o dinheiro – numa exploração fascinante da condição humana. A principal força do livro reside na sua capacidade de tecer múltiplos níveis de leitura: A exploração psicológica através do personagem Eva A reflexão filosófica sobre valor e sentido A análise crítica do sistema monetário contemporâneo O texto oscila habilmente entre poesia ("o infinito não tem centro") e rigor intelectual, citando figuras tão diversas quanto Platão, Marx e Nietzsche. Esta abordagem multidimensional mantém o interesse ao longo de toda a leitura. A estrutura em espelho com o ciclo da vida humana (da infância à velhice) é particularmente bem executada, oferecendo uma profundidade adicional ao discurso. A analogia entre desenvolvimento pessoal e evolução coletiva é esclarecedora sem ser didática. "O dinheiro não existe" impõe-se como uma contribuição original e estimulante para a nossa compreensão dos mecanismos econômicos modernos e do seu impacto nas nossas vidas. Um livro que faz pensar, e que, portanto, já transforma, ainda que minimamente, a nossa relação com o mundo.


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“O DINHEIRO NÃO EXISTE” é uma obra ousada que transcende as fronteiras entre ensaio filosófico, análise econômica e narrativa iniciática. O autor consegue brilhantemente transformar um tema frequentemente visto como árido – o dinheiro – numa exploração fascinante da condição humana.

A principal força do livro reside na sua capacidade de tecer múltiplos níveis de leitura:

  • A exploração psicológica através do personagem Eva
  • A reflexão filosófica sobre valor e sentido
  • A análise crítica do sistema monetário contemporâneo

O texto oscila habilmente entre poesia (“o infinito não tem centro”) e rigor intelectual, citando figuras tão diversas quanto Platão, Marx e Nietzsche. Esta abordagem multidimensional mantém o interesse ao longo de toda a leitura.

A estrutura em espelho com o ciclo da vida humana (da infância à velhice) é particularmente bem executada, oferecendo uma profundidade adicional ao discurso. A analogia entre desenvolvimento pessoal e evolução coletiva é esclarecedora sem ser didática.

“O dinheiro não existe” impõe-se como uma contribuição original e estimulante para a nossa compreensão dos mecanismos econômicos modernos e do seu impacto nas nossas vidas. Um livro que faz pensar, e que, portanto, já transforma, ainda que minimamente, a nossa relação com o mundo.

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O Dinheiro Não Existe

Índice

Prefácio: Além do Dinheiro – Um Novo Olhar sobre a Finança

Este livro não é apenas um simples exercício intelectual, mas um convite para transformar sua visão do mundo e redefinir seu relacionamento com o dinheiro. Ao mergulhar em suas páginas, você descobrirá muito mais do que uma análise econômica tradicional: empreenderá uma jornada profundamente humana que pode mudar suas percepções, suas escolhas e até mesmo sua vida.

Ao explorar os mistérios escondidos por trás do que chamamos de “dinheiro”, você aprenderá a ver além das aparências. Compreenderá por que essa abstração tão poderosa molda nossas sociedades, influencia nossas decisões e muitas vezes dita nossas prioridades sem que sejamos plenamente conscientes. Mas, acima de tudo, será convidado a repensar o que significa realmente “valor”, “riqueza” e “prosperidade”. Este livro oferece as chaves para desconstruir as crenças limitantes que adotamos coletivamente, para imaginar um sistema monetário mais justo, mais equilibrado e mais alinhado com suas aspirações mais profundas.

Leia estas páginas com curiosidade, e nelas encontrará:

Uma compreensão renovada da natureza do dinheiro, que vai muito além de seu papel como meio de troca. Perspectivas filosóficas, históricas e psicológicas que enriquecerão sua visão de mundo. Ferramentas para questionar as estruturas invisíveis que influenciam suas escolhas diárias. Inspiração para imaginar um futuro no qual o dinheiro não seja mais um fim em si mesmo, mas um meio de criar laços, promover a harmonia e liberar seu potencial criativo.

Ao compreender que “o dinheiro não existe” como uma realidade tangível, mas como uma construção mental coletiva, você ganhará uma liberdade inestimável: a de escolher como deseja interagir com essa invenção humana. Aprenderá a reconhecer as dinâmicas invisíveis que subjazem aos nossos sistemas econômicos e descobrirá como transformá-las para melhor servir o interesse comum.

Para entender essa fragilidade inerente ao dinheiro, examinemos alguns momentos históricos em que sua natureza ilusória se revelou. Em 1991, os habitantes da ex-URSS descobrem, estupefatos, que sua moeda não vale mais nada. De um dia para o outro, suas economias se reduzem a simples pedaços de papel sem valor. Da mesma forma, em algumas ilhas do Pacífico, onde a economia se baseava em conchas raras que serviam como moeda, tudo muda quando um explorador europeu atraca com um navio carregado dessas mesmas conchas, inundando o mercado e aniquilando a riqueza dos habitantes. E o que dizer da Louisiana no início do século XVIII, onde um dos primeiros sistemas de papel-moeda desmorona abruptamente devido à especulação e à perda de confiança, deixando ruína e desilusão em seu rastro?

Este livro é, portanto, muito mais do que um guia teórico; é uma oportunidade de crescimento pessoal e coletivo. Dirige-se a todos aqueles que desejam não apenas compreender o mundo como ele é, mas também contribuir ativamente para moldar aquele que poderia se tornar. Afinal, entender o dinheiro é já começar a dominá-lo – e talvez perceber que a verdadeira riqueza reside menos no que possuímos do que no que compartilhamos.

Mergulhe nestas páginas com uma mente crítica e aberta. Após ler este livro, você nunca mais verá o dinheiro da mesma maneira. E quem sabe? Provavelmente descobrirá que a verdadeira prosperidade começa com uma transformação interior.

Capítulo 1: A Ilusão Monetária Desvendada: Decifrar o Sistema Financeiro

Num mundo onde o dinheiro surge como o mestre incontestável das nossas vidas, a afirmação de que “O Dinheiro Não Existe” pode parecer provocante, surpreender, ou até desestabilizar. No entanto, estas palavras ressoam em mim como uma verdade universal. Esta ideia desdobra toda a sua força muito além do simples choque inicial: convida-nos a explorar o que verdadeiramente fundamenta as nossas sociedades modernas. Como aceitar que algo tão intangível dita tanto as nossas escolhas e molda a nossa realidade? Este paradoxo interpela e abre caminho a uma reflexão essencial.

O aforismo “o dinheiro não existe” revela uma verdade perturbadora: este poder que parece reger as nossas existências assenta, na realidade, numa construção mental coletiva. Esta abstração partilhada molda as nossas relações, dita as nossas aspirações e estrutura os nossos sistemas económicos. Por detrás do seu poder aparente esconde-se uma fragilidade fundamental – tudo assenta no nosso consentimento. Ao compreender esta dinâmica, podemos não só questionar a nossa relação com o dinheiro, mas também transformar a nossa visão da sociedade e de nós próprios.

Esta mecânica do simbolismo social não é exclusiva do dinheiro. Estende-se a muitos outros objetos ou conceitos que adquirem a sua força na nossa capacidade de lhes atribuir significado. Tomemos, por exemplo, a aliança de casamento, este círculo de ouro que cinges o dedo, é um objeto emblemático de ideias poderosas, como o amor e o compromisso. É o suporte escolhido pelos enamorados para expressar o seu afeto mútuo, uma ideia que ressoa profundamente neles e que se presume ser partilhada. Contudo, esta ideia não é universalmente aceite. Para alguns, esta aliança simboliza a fidelidade e a lealdade, enquanto para outros, representa um contrato social, perspectivas, o seu asservimento ou um simples acessório de moda.

De maneira semelhante, uma arma pode carregar a ideia de morte, de violência ou de segurança, conforme a maneira como é percebida por quem a segura ou a observa. Esta ideia não é inerente ao objeto em si, mas é projetada sobre ele pela mente que o observa.

De forma mais prosaica, uma cadeira carrega em si a ideia de descanso. Ao indicá-la aos nossos convidados, mostramos-lhes, por exemplo, que podem relaxar.

Assim, os objetos que escolhemos para expressar as nossas ideias e sentimentos são suportes de comunicação que carregam um significado. Como toda a comunicação humana, este significado não é universal. No entanto, permanecem como mediadores entre o nosso mundo interior e o mundo exterior, pontes entre os nossos pensamentos e os outros. Embora estes símbolos, estas representações, possam ser interpretados de maneiras diferentes conforme as culturas, as experiências e os indivíduos.

O dinheiro, por sua vez, é mais do que todas as outras ideias, pois não está confinado a um domínio particular. Não simboliza apenas a união ou a guerra, nem o descanso ou o esforço. À semelhança do anel de poder, governa todos. É o símbolo universal que abrange o conjunto.

Para um avô, simboliza o amor que oferece aos seus netos. Para um empreendedor, é a esperança que deposita nos seus projetos. Pode comunicar tudo, expressar tudo, realizar tudo.

Para o definir, temos por hábito dizer que é um instrumento inventado pela humanidade para medir o valor e facilitar as trocas. Serve de quantificador universal que permite simplificar as transações e fluidificar as trocas económicas. Assim, o dinheiro tornou-se numa ferramenta indispensável para avaliar e equilibrar as riquezas e realizar as interações na nossa sociedade.

Verifica-se que, para alguns, pode, por vezes, tornar-se numa obsessão central. Os humanos podem ser tentados a lançar-se numa corrida desenfreada à riqueza financeira, fazendo desta acumulação de bens monetários a chave da sua existência.

Nesta busca, avaliam o seu sucesso e o seu valor pessoal em função da sua prosperidade económica. Cada transação frutífera é celebrada como uma conquista, uma etapa em direção a um ideal de prosperidade. O dinheiro ergue-se então como objetivo supremo.

Estes humanos perdem-se num universo dominado pelos números e pelas transações, negligenciando as riquezas inalcançáveis da experiência humana, a beleza da vida, os laços afetivos, as descobertas intelectuais e as alegrias simples. Esta perda de sentido provoca, muitas vezes, neles e nos outros, stress, ansiedade ou depressão.

Esta obsessão pelo dinheiro é alimentada pelo sistema monetário, pela educação e pelos media, que põem o acento no crescimento económico e no consumo. Os indivíduos são, assim, mal informados e condicionados a valorizar o dinheiro e a riqueza financeira, negligenciando os outros aspetos da vida.

Esta falta de compreensão e de informações sobre o que permite fazer sociedade permitiu que o dinheiro se tornasse na ferramenta indispensável das nossas comunidades, favorecendo a perda de sentido, a angústia da pobreza, a comparação social.

Encontrar o equilíbrio é uma arte, pois, nos dias de hoje, o dinheiro tornou-se indispensável. Regula tudo o que compõe a nossa sociedade, sejam os nossos espíritos, as nossas ações, as nossas esperanças, as nossas relações, as nossas perspetivas, os nossos direitos, o resto e muito mais.

Mas, afinal, o que é o dinheiro? É a medida universal de valor que atribuímos às coisas. O seu valor é determinado pelo nosso acordo coletivo, enquanto membros da sociedade, para o aceitar como meio de troca. Esta ideia é muitas vezes difícil de compreender, pois está tão profundamente enraizada no nosso sistema económico que temos dificuldade em questioná-la. Em primeiro lugar, porque o sistema económico anteriormente mencionado é, ele próprio, parte desta ideia. Mas qual é esta ideia que nos impulsiona a agir e a construir os nossos laços, as nossas trocas e o sistema económico?