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Os 7 sorrisos de Ísis (numérico)
No antigo Egito, Ipy, uma jovem aprendiz sensível aos murmúrios do mundo, atravessa sete provações iniciáticas — ouvir, ver, recusar, criar, amar, compartilhar, … — revelando os sete sorrisos de Ísis. Um conto espiritual sobre a jornada da alma em direção à sua verdade mais profunda.
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描述
Na luz dourada dos templos milenares, uma jovem chamada Ipy ouve o que os outros não percebem: o murmúrio das pedras, o sopro do Nilo, a vibração escondida das almas. Criada entre as sacerdotisas de Philae, ela cresce à margem das regras, guiada por um dom misterioso — aquele de sentir o fio invisível do mundo.
O seu destino muda no dia em que, sob os olhos da severa sabedoria de Ta-usert, os fios de seu tear começam a se mover por conta própria, revelando um hieróglifo sagrado. Começa então uma jornada iniciática através de sete provações interiores, sete sorrisos de Ísis que revelam as facetas de uma alma chamada a se unir ao sagrado: escutar, ver, recusar, criar, amar, doar… e finalmente, se tornar.
Os 7 sorrisos de Ísisé uma ode à intuição, à força do silêncio e ao poder de um coração que ousa seguir sua própria voz. Um conto espiritual onde o Egito antigo se torna o espelho de uma jornada universal: a da descoberta de si mesmo.
其他信息
Número de página | 37 |
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Capítulo 1: O Tecido do Lótus
O sol, vasto cantil de ouro incandescente, derramava suas chamas sobre as pedras milenares do templo de Philae. A luz, já profunda e dourada naquela hora avançada, filtrava-se através das colunas massivas, esculpindo jogos de sombras nos relevos desgastados pelo tempo, fazendo-os quase ondular, dançar.
O ar, crepitante de uma energia antiga acima do Nilo, envolvia o augusto templo de pedra em mistério. Para Ipy, ele vibrava como um sopro petrificado, uma respiração quente e viva. Essa respiração trêmula subia da planta dos seus pés descalços, ao longo de seus membros. Como uma seiva sagrada que fazia seu coração ressoar ao ritmo lento de seus passos. Ipy amava vir aqui para se absorver, para sentir cada partícula dessa presença, além de qualquer oração formal. O templo falava com ela através de sutis murmúrios de sensação bruta: o frescor gelado do granito sob seus dedos, o perfume pesado e entorpecente do incenso que se agarrava às pedras porosas, e esse murmúrio incessante, um eco de outro tempo, carregado pelo vento que assobiava entre os juncos secos, um canto esquecido.
Hoje, o ar estava carregado de uma tensão inusitada, uma pressão surda que apenas Ipy parecia captar plenamente. Ta-usert, a sacerdotisa tecelã, estava sentada diante de um tear complexo, uma figura imponente cujo rosto queimado pelo sol parecia capaz de perfurar o véu do tempo e ler os destinos nos fios. Ao seu redor, as outras aprendizes trabalhavam, seus dedos ágeis reproduzindo padrões canônicos com uma disciplina silenciosa, quase ritualizada. Seus movimentos eram precisos, regulados, desprovidos de qualquer hesitação.
Ipy, sentada à parte, abandonava seus dedos ao balé dos talos de papiro. Ela saboreava a sensação das hastes verdes e frágeis, sua frescura úmida e a maneira como se dobravam à sua vontade, transformando-se sob seus gestos em uma rede de fibras delicadas. Seu trabalho era uma ilha solitária no meio do oceano da tradição, uma doce rebelião silenciosa. Ela percebia o suspiro irritado de Henut, cujos dedos, embora ágeis, crispavam o fio de linho. Henut, devotada a um culto fervoroso à regra e à simetria perfeita, não podia dissimular seu aborrecimento diante da liberdade ousada do trançado de Ipy, que ela percebia como uma heresia silenciosa. Um pouco mais longe, Nefertari – cujos olhos, ocasionalmente, espiavam o trabalho de Ipy – revelava um brilho de admiração tingido de incompreensão. Essa pequena sociedade, tecida de rivalidades discretas e de julgamentos mudos, parecia deslizar sobre ela, sem jamais realmente atingi-la. Ipy, ela, seguia uma melodia interior que apenas ela parecia perceber.
Então o silêncio mudou. Ele ficou mais pesado, mais denso. Ele se transformava lentamente, de silêncio do trabalho, tornou-se aquele da atenção focada. Ipy levantou a cabeça. O olhar de Ta-usert estava sobre ela. O clique regular dos teares pareceu suspender-se, como se todas as aprendizes estivessem prendendo a respiração. A atenção da grande sacerdotisa nunca era anódina; ela era um julgamento ou uma profecia.
« Ipy, » a voz de Ta-usert caiu sobre ela como uma pérola fria no ar quente. Desprovida de dureza, ela carregava o peso de um destino. « Mostre-me o que você fez. »
« Seu papiro não segue nenhum dos cânones sagrados, » observou Ta-usert, sua voz grave parecendo fazer vibrar a própria pedra. « Ele não conta nem a vitória de um faraó, nem a oração a Osíris. Diga-me, Ipy, qual caminho seus dedos seguem então? »
Cada palavra da pergunta pesava como uma prova. Ipy baixou os olhos para sua obra, intimidada. Ela estava acostumada a guardar seus pensamentos para si mesma, a enterrá-los no mais profundo de seu coração.
« Eles seguem… o caminho que o papiro me mostra, » murmurou ela, sua voz mal audível.
Ta-usert não respondeu imediatamente. Ela se levantou e se aproximou, sua sombra cobrindo-a. Com um gesto, ela apontou para um motivo de lótus em processo de tecelagem em um tear vizinho.
« E aqui, o que você vê? Não apenas cor e fio, ouso esperar. »
Ipy levantou os olhos. Havia no olhar da sacerdotisa uma urgência que ela nunca tinha visto, a consciência aguda de que as tradições transmitidas pela disciplina sozinha não seriam mais suficientes. Que o mundo precisava daqueles que podiam novamente ouvir os murmúrios da pedra e do fio. Essa expectativa silenciosa era um convite para se abrir.
« Fios, » murmurou ela, mais segura. « Fios de luz. »
Um lento aceno de cabeça recebeu sua resposta. « E o que você faz com esses fios, pequena Ipy? »
Ela olhou para suas próprias mãos, a rede de fibras que havia criado. « Eu os teço… para que não se percam. »
O silêncio que se seguiu foi diferente. Ele não era mais opressor, mas expectante. Ta-usert inclinou-se, e seus dedos experientes roçaram os dela, buscando além da técnica a própria vibração de sua alma.
« Olhe, » disse ela suavemente, apontando novamente para o lótus. « Isso não é apenas uma flor. É um símbolo. O lótus nasce na lama, mas ele se eleva acima da água, puro e imaculado. Ele representa o renascimento, a pureza, a transformação. »
Enquanto Ipy seguia seu olhar, as palavras da sacerdotisa pareceram despertar algo nela. Ela viu o padrão com novos olhos, ela viu além da decoração, ela viu um caminho. Um arrepio a percorreu, uma sensação física, como se os fios de luz dos quais ela acabara de falar se enrolassem de repente em seus próprios dedos. Um calor suave emanou do tear, uma energia que não era a dela.
O impossível. No coração do lótus de linho, os fios começaram a se mover. Não era uma ilusão. Diante de seus olhos, a trama obedecia a uma vontade invisível, os fios se apertando, se cruzando por si mesmos para formar lentamente, mas sem a menor hesitação, um hieróglifo perfeito. O Ankh. O símbolo da vida eterna.
Ipy prendeu a respiração, o coração batendo forte contra suas costelas. Ela levantou os olhos cheios de lágrimas e espanto para Ta-usert. A sacerdotisa não sorria mais. Seu rosto estava marcado por uma gravidade solene, aquela de alguém que reconhece um sinal há muito esperado.
« Às vezes, » disse Ta-usert, sua voz um murmúrio que parecia fazer vibrar o ar, « o fio tece sua própria história. »
Nesse momento, Ipy compreendeu sua verdadeira natureza. Além das simples fantasias infantis, sua alma estava profundamente afinada com as ressonâncias secretas do mundo. Seu caminho a convidava a perceber o tecido oculto do mundo, a seguir os fios de luz que vibravam tanto no linho quanto na pedra, na água e na alma das pessoas. Sua verdadeira história, a mais perigosa e a mais magnífica, mal começara.
Capítulo 2: Os Murmúrios da Cheia
A barca deslizava, como um crescente de madeira preciosa sobre o ventre escuro do Nilo. O sol, ainda tímido, pintava de ouro as palmeiras que ladeavam a margem, mas a sombra da aurora persistia, uma carícia fresca na minha pele. Eu estava sentada, pernas cruzadas, sobre um travesseiro de papiro trançado, o perfume vegetal misturado ao cheiro úmido da lama. O chapinhar da água contra o casco, um ritmo lancinante, embalava meus pensamentos.
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